Eu sempre acreditei que no primeiro dissabor que passamos, aprendemos que existe a opção de recomeçar... Mas também aprendi que nem sempre o desejamos e isso está relacionado a nossa frustração e ao desejo de ainda termos algo (ou alguém) que talvez nunca tenha nos pertencido.
Recomeçar é uma arte, afinal recomeços constituem em deixarmos para trás coisas/sentimentos que não nos cabem mais, que já não nos pertence, que já não nos preenche. E deixar pedaços pelo caminho podem nos deixar vazios (só que é necessário), mas estes espaços são preenchidos (de novo!) aos poucos, com novas sensações e novos sentimentos.
Não sei porque, aliás eu sei, só não quero contar a ninguém, mas acordei pensando em todos os recomeços que me obriguei a viver, talvez por hoje ter a necessidade de recomeçar. E mesmo com uma certa tristeza que me permiti viver hoje, senti muito orgulho dessa bagunça louca que sou e cheia de recomeços.
* Texto escrito em 13 de maio de 2016 em plena aula de Desenvolvimento da Infância e da Adolescência.
O mais engraçado foi que logo depois de escrever esse texto, eu abri o Facebook e dei de cara com um texto do Zack Magiezi e foi pura sincronicidade.
